Actividades do Jubileu
Acção de Graças:
- Agradecer por toda a Igreja constituída como Família, comunidade de fé.
- Agradecer por nossa identidade de batizados e por nossa missão de testemunhas do Evangelho
- Agradecer pelo dom da Eucaristia que nos reúne, nos fortalece e nos convida a tornarmo-nos “eucaristia” para que outros, através de nós, tenham vida plena.
- Agradecer pelo SCEAM e todas as outras estruturas e instituições eclesiais implantadas no seio de nossa Igreja durante estes 50 anos.
- Agradecer pelas obras pastorais e sociais que permitiram à Igreja de estar perto daqueles que se encontram em necessidade: (Mt 25,31-46)
- Agradecer pelas obras culturais e educativas.
Memória do caminho percorrido
Assinalar as iniciativas ou actividades feitas em favor da Igreja-família de Deus a nível pessoal, familiar, paroquial, diocesano, nacional, regional e continental (victórias, equívocos, alegrias e dificuldades encontradas):
- Em nossas famílias, paróquias, dioceses, nações, regiões, etc., como fazemos memória do caminho percorrido, como Igreja-família de Deus?
- Que tipo de actividades em favor da justiça, da reconciliação, da paz e do desenvolvimento pusemos em acção para nos ajudar a interiorizar, para assimilar e testemunhar de verdade que somos Família de Deus?
- Que tipo de ajuda nós trouxemos uns aos outros para realizar isto?
- De que tipo de recursos (espirituais e materiais) nos servimos?
Arrependimento e conversão
- Identificar as acções a serem tomadas para entrar em uma abordagem de arrependimento e de conversão,
- Promover iniciativas pessoais e comunitárias de perdão,
- Tomar consciência de nossas faltas e negligências (de mentalidade e de acção) no reconhecimento e na valorização dos imensos recursos humanos e naturais de África em favor de nossos povos
- Reconhecer as riquezas e os limites dos métodos de evangelização utilizados até aos nossos dias e levar a cabo as conversões pastorais necessárias
- Desenvolver actividades em favor da reconciliação e da unidade a todos os níveis (comunidades cristãs, aldeias, países, regiões, continente).
Compromisso renovado em testemunhar o Cristo
- Renovar nossa vida com Cristo
- Promover junto aos fiéis leigos, aos consagrados e aos pastores o sentido da responsabilidade pessoal pelo Evangelho
- Organizar seminários para aprofundar o nosso conhecimento do Cristo e do Seu Evangelho
- Identificar e indicar os obstáculos soció-culturais e económicos a serem superados para responder às exigências da missão
- Repensar e promover ainda mais o envolvimento dos cristãos em política
- Desenvolver a nível das instituições de formação e da vida da fé em África (universidades, seminários, noviciados, associações) iniciativas de coesão, de comunhão e de acção para um envolvimento comunitário em favor da evangelização e da transformação da sociedade.
- Promover uma solidariedade orgânica entre as estruturas eclesiais de serviço dentro de um espírito de subsidiariedade e de complementaridade (cf. a imagem paulina do corpo).
- Promover, segundo a Doutrina Social da Igreja, acções pastorais apropriadas aos diferentes grupos e associações bem como às corporações soció-profissionais (empresas familiares, estruturas cooperativas, agrupamentos comunitários com fins económicos, etc.)
- Reconhecer e promover as raízes e os valores culturais de África para assinalar os grandes desafios de sua transformação
- Indicar os compromissos a serem promovidos para responder ainda mais à missão da Igreja-família de Deus.
- Identificar as forças e as fraquezas da Igreja- família de Deus, as oportunidades e as ameaças em vista de uma consequente estratégia de evangelização.
- Suscitar e encorajar acções ecuménicas e de diálogo inter-religioso.
- Recordar que as graças de Deus são gratuitas e excluir todo e qualquer aspecto simoníaco dentro das celebrações dos sacramentos e sacramentais.
- Tornar as pessoas sensíveis à pastoral dos doentes e sinalizar a sua implementação (Lc 6,17-19).