ABERTURA DO ANO DO JUBILEU DE OURO DO SCEAM EM KAMPALA

O Simpósio das Conferências Episcopais da África e do Madagáscar (SECAM) efectuou o lançamento e a abertura do Ano do Jubileu de Ouro do SECAM, de Julho de 2018 a Julho de 2019, e apresentou o logotipo referente ao evento e que será utilizado nas celebrações ao longo do ano.

Tal cerimônia foi liderada por Sua Excelência Rev^ma. D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo de Lubango, Angola e Presidente do SECAM, no Domingo dia 29de Julho de 2018, na Catedral de Kampala, Lubaga Sacred Heart Cathedral, no Uganda.

O Rev^mo. D. Mbilingi, que presidiu a celebração da Eucaristia, anunciou o tema para a celebração do Jubileu “Igreja Família de Deus em África, celebra o teu jubileu! Proclama Jesus Cristo teu Salvador”. Aproveitou a ocasião para encorajar todas as Igrejas em África, Madagáscar e nas Ilhas, bem como todas as pequenas comunidades para que aproveitem o ano inteiro em que perdura a celebração para reflectirem e agradecerem a Deus pelas bênçãos que derrama em toda a Igreja em África.

Reconheceu ainda a importância da iniciativa dos lideres da Igreja ao longo destes 50 anos, de falarem a uma só voz e agradeceu a Deus pelo caminho feito até aqui. Manifestou-se ainda muito agradecido ao povo do Uganda por acolherem o SECAM e por terem aceite que a celebração do cinquentenário fosse realizada em seu país.

Ao dar as boas vindas aos delegados do SECAM ao Uganda, o Arcebispo de Kampala, o Rev^mo. D. Cyprian Kizito Lwanga, disse que o Uganda está muito feliz de estar junto com o SECAM desde a sua concepção e consequentemente acolheu calorosamente a celebração do Jubileu de Ouro do SECAM no país, em Julho de 2019.

No pronunciamento da homilia durante a Missa o Rev^mo. D. Sithembele Sipuka, Bispo de Mthatha, Africa do Sul e também 2º Vice-presidente do SECAM disse: “O Senhor não trabalha no vazio (vacuum), Ele precisa da nossa colaboração, para superar os esmagadores desafios que o povo da África enfrenta como também o SECAM.”

Encorajou os lideres a trabalharem contra o materialismo e a corrupção que infelizmente, está a manifestar-se também entre os agentes de pastoral.

Mais adiante, incentivou que a Igreja deveria lutar para combater a fome real que existe procurando envolver os governos a nível nacional, regional e continental sobre as questões pertinentes soció-políticas, económicas e de direitos humanos, entre outras.

O Bispo Sipuka concluiu encorajando todos os seus colegas bispos a contribuírem com seus “cinco pães de cevada” a cada ano, para assim manifestarem seu apoio ao SECAM e para que este possa fazer muito mais do que já fez ao longo destes cinquenta anos.